Com o aproximar do fim de ano, e deste ano tão atípico, surge a época de pensar no stock, quer para cumprimento do fecho de ano e das obrigações fiscais, quer para escoar o máximo possível de stock no Natal e fim de ano.
Quando nos anos 90 comecei a estudar contabilidade, ouvi várias vezes a expressão “ O inventário é inventado”, longe vão esses tempos apesar da expressão estar sempre presente na minha memória e penso que existem ainda empresários que assim pensam.
Mas o paradigma hoje é outro, a inventariação do stock, ou a necessidade constante de saber qualitativamente e quantitativamente o seu valor passaram a ser uma prioridade num negócio que quer vencer.
Esta necessidade surge, porque a informação é a cada dia que passa mais valorizada nas várias áreas de uma empresa, vejamos o exemplo, no comércio a retalho:
– Para o departamento comercial interessa saber o stock para saber o que temos em casa para vender;
– Para o departamento de compras interessa saber o que há, para se determinar o que precisa comprar;
– Para o departamento financeiro, o stock irá determinar, a margem de lucro e a rotatividade do stock, bem como o peso deste na estrutura da empresa;
– Para a gestão é fundamental avaliar o stock e todas as suas oscilações, roubos, quebras, avarias, e articular a informação do stock com todos os departamentos, de forma a não entrar em ruptura nem ter excesso.
Não olvidando a parte fiscal, pois de há uns anos para cá existe a obrigatoriedade de comunicação à AT do stock a 31 de Dezembro de cada ano.
Deixo um conselho para os vossos negócios, preparem os negócios sempre com uma visão de prevenção/futuro, em que o inventário é planeado e não inventado.