Crer ou não crer, eis a questão!
Hoje trago-te este tema sensível que em grande medida nos baliza, nos condiciona e mantém cativos nas nossas pequenas redomas de vidro, quando não ousamos confrontar e transcender o que nos tolhe.
Hoje falo-te de crenças, das tuas convicções, ou resumindo, aquilo em que acreditas sobre ti, sobre os outros e sobre a realidade que te rodeia e que, de te sustentar precisamente nos teus dias criando a “estrutura inconsciente” segundo a qual ages e interages nos vários papéis que assumes diariamente, acaba por condicionar totalmente a tua vida.
A operar num modo totalmente automático, as tuas crenças acabam por se autorrealizar materializar, pois, inconscientemente, tudo fazes para as validar. Exemplificando a partir do título deste artigo, quando acreditas em ti, envolves-te numa energia potenciadora que te traz poder e te leva a enfrentar os teus maiores receios, ganhas coragem, e caminhas sabendo qual é “o” teu caminho. Ainda que te surjam dúvidas e necessariamente elas vão surgir (a vida é tão sábia neste sentido, colocando-te à prova uma e outra vez como que a perguntar-te se realmente é por ali, se desejas talvez voltar atrás, recuar…), avanças, avanças com tudo, com medo, com dores, com feridas e segues, caminhas, passo a passo, empoderas-te e cresces neste percurso de superação.
Quando, porém, não acreditas em ti, quando desacreditas e desvalorizas o teu saber, a tua capacidade, o teu poder pessoal, o teu merecimento, crias uma névoa ao teu redor que te retira a luz, que te apaga e diminui perante o outro, perante os outros de quem te tornas dependente, em relação a quem te tornas menor. Realizas a “tua profecia”, pois na verdade não te crês merecedora, capaz, não te dás espaço para brilhar… e reduzes-te, diminuis-te…
As crenças têm este poder de te potenciar ou limitar, mas mais interessante, és tu quem define o que te potencia ou limita, pois és tu que decides, a dado momento do teu percurso, acreditar no que queres crer para ti como as tuas verdades.
E tornando agora consciente uma crença que te limite neste instante, pensa e identifica-a na tua mente, agora neste instante… e pergunta-te somente: é mesmo verdade isto em que eu acredito?
Ousa abrir espaço na tua mente para esta questão sobre o que te limita atualmente e, deixando essa ideia presente na tua cabeça, na tua mente, nesse infinito espaço das muitas possibilidades possíveis, permite-te perceber quem serias tu hoje e o que farias se esta crença que criaste e na qual decidiste acreditar um dia, simplesmente não existisse…Poderias permitir-te ir mais longe?