A geração dos Millennials (os nascidos entre 1980-1996) marca hoje todos os locais de trabalho com a sua forte presença e com o cunho próprio que a distingue das anteriores gerações.
Numa entrevista recente, Simon Sinek faz um retrato da geração Y (dos Millennials), evidenciando a forma como esta alcança gratificação instantânea para tudo, através do uso permanente da tecnologia; tudo, excepto satisfação no trabalho e relacionamentos fortes, pois estes processos precisam de atenção, interesse, tempo e skills interpessoais que nem sempre se revelam presentes nesta geração, por serem, sem dúvida, inerentes ao estar offline.
Salienta ainda que têm um conceito abstracto, dito “o impacto que querem ter no mundo”. Será por isso importante perceber como os indivíduos desta geração conseguirão criar impacto no que os rodeia, se os laços que estabelecem com os outros e com as causas e projectos que elegem, passam tradicionalmente por estar totalmente presente, comprometido, alimentar a confiança, a continuidade, a conquista de si próprio, a maturação, numa jornada de aprendizagem intensa, árdua, longa e consistente.
De acordo com o estudo da consultora Deloitte “Millennial Survey 2016”, 66% dos Millennials espera deixar o actual emprego até 2020. É sem dúvida uma geração que demonstra maior independência e liberdade nas decisões face ao trabalho.
Como conseguirão as organizações encontrar respostas adequadas para esta “volatilidade” inerente a esta geração?
Existirá solução para esta aproximação de ritmos e necessidades?
Para esta geração dos Millennials e para responder a toda uma integração geracional requerida em muitas empresas, precisamos de soluções flexíveis, dinâmicas e fast tracking, com respostas adaptadas a diferentes equipas de trabalho, com responsabilidades partilhadas e, não raras vezes, com tarefas repartidas em estruturas matriciais, organizadas em função de projectos temporários.
Para que as pessoas, a cultura, as organizações, convivam com a turbulência dos tempos de rápidas respostas, precisamos alimentar e tornar seguro o ambiente em que cada colaborador e a sua equipa se movimentam. A par da racionalidade das estratégias e operacionalização dos processos produtivos e de conexão ao mercado, é essencial ligar as pessoas pelo que têm em comum, mas também por aquilo que os torna únicos (podendo ser ou não elementos de gerações diferenciadas), com contributos distintos e complementares. Ser reconhecido e valorizado pela sua unicidade, valores, prioridades e conciliação de objectivos pessoais e profissionais. Fomentar a comunicação, ser ouvido e ouvir para entender, motivar, desenvolver, estabelecer laços e raízes que geram permanência, lealdade e realização no local de trabalho.
Os jovens desta geração Y, na sua jornada, querem ter formas de satisfação no trabalho que justifiquem o real sentido – o chamado propósito – do trabalho para eles, onde exista alinhamento com os seus valores pessoais. Isto passa pelo desenvolvimento de novas competências – com destaque para a liderança, fomento de mentorias que lhes permitam desenvolver-se sustentada e seguramente, a par de questões salariais e de pacotes customizados de benefícios.
Compreende também a clarificação do papel que podem ter nas organizações onde necessitam de se sentir determinantes nas funções que desempenham, onde as características de liderança tenham espaço para se manifestar e, na esfera da organização, percepcionar o próprio contributo que esta tem para a sociedade, para a criação de emprego, para além dos resultados financeiros que possa apresentar.
Sublinhando um ponto anterior, esta geração tem necessidade de soluções flexíveis, dinâmicas e fast tracking no cenário laboral, sob pena de se desmotivar e facilmente pensar em alternativas que lhe pareçam mais vibrantes e atractivas.
– Já agora, como está a motivar e envolver os Millennials da sua organização?
Bibliografia
– Entrevista de
A geração dos Millennials (os nascidos entre 1980-1996) marca hoje todos os locais de trabalho com a sua forte presença e com o cunho próprio que a distingue das anteriores gerações.
Numa entrevista recente, Simon Sinek faz um retrato da geração Y (dos Millennials), evidenciando a forma como esta alcança gratificação instantânea para tudo, através do uso permanente da tecnologia; tudo, excepto satisfação no trabalho e relacionamentos fortes, pois estes processos precisam de atenção, interesse, tempo e skills interpessoais que nem sempre se revelam presentes nesta geração, por serem, sem dúvida, inerentes ao estar offline.
Salienta ainda que têm um conceito abstracto, dito “o impacto que querem ter no mundo”. Será por isso importante perceber como os indivíduos desta geração conseguirão criar impacto no que os rodeia, se os laços que estabelecem com os outros e com as causas e projectos que elegem, passam tradicionalmente por estar totalmente presente, comprometido, alimentar a confiança, a continuidade, a conquista de si próprio, a maturação, numa jornada de aprendizagem intensa, árdua, longa e consistente.
De acordo com o estudo da consultora Deloitte “Millennial Survey 2016”, 66% dos Millennials espera deixar o actual emprego até 2020. É sem dúvida uma geração que demonstra maior independência e liberdade nas decisões face ao trabalho.
Como conseguirão as organizações encontrar respostas adequadas para esta “volatilidade” inerente a esta geração?
Existirá solução para esta aproximação de ritmos e necessidades?
Para esta geração dos Millennials e para responder a toda uma integração geracional requerida em muitas empresas, precisamos de soluções flexíveis, dinâmicas e fast tracking, com respostas adaptadas a diferentes equipas de trabalho, com responsabilidades partilhadas e, não raras vezes, com tarefas repartidas em estruturas matriciais, organizadas em função de projectos temporários.
Para que as pessoas, a cultura, as organizações, convivam com a turbulência dos tempos de rápidas respostas, precisamos alimentar e tornar seguro o ambiente em que cada colaborador e a sua equipa se movimentam. A par da racionalidade das estratégias e operacionalização dos processos produtivos e de conexão ao mercado, é essencial ligar as pessoas pelo que têm em comum, mas também por aquilo que os torna únicos (podendo ser ou não elementos de gerações diferenciadas), com contributos distintos e complementares. Ser reconhecido e valorizado pela sua unicidade, valores, prioridades e conciliação de objectivos pessoais e profissionais. Fomentar a comunicação, ser ouvido e ouvir para entender, motivar, desenvolver, estabelecer laços e raízes que geram permanência, lealdade e realização no local de trabalho.
Os jovens desta geração Y, na sua jornada, querem ter formas de satisfação no trabalho que justifiquem o real sentido – o chamado propósito – do trabalho para eles, onde exista alinhamento com os seus valores pessoais. Isto passa pelo desenvolvimento de novas competências – com destaque para a liderança, fomento de mentorias que lhes permitam desenvolver-se sustentada e seguramente, a par de questões salariais e de pacotes customizados de benefícios.
Compreende também a clarificação do papel que podem ter nas organizações onde necessitam de se sentir determinantes nas funções que desempenham, onde as características de liderança tenham espaço para se manifestar e, na esfera da organização, percepcionar o próprio contributo que esta tem para a sociedade, para a criação de emprego, para além dos resultados financeiros que possa apresentar.
Sublinhando um ponto anterior, esta geração tem necessidade de soluções flexíveis, dinâmicas e fast tracking no cenário laboral, sob pena de se desmotivar e facilmente pensar em alternativas que lhe pareçam mais vibrantes e atractivas.
– Já agora, como está a motivar e envolver os Millennials da sua organização?
Bibliografia
– Entrevista de Simon Sinek sobre os Millennials – autor anglo-saxónico, com vários livros publicados, incluindo o bestseller de 2009 “Start With Why: How Great Leaders Inspire Everyone to Take Action”, speaker motivacional e consultor de marketing
– Deloitte “Millennial Survey 2016”