Partindo de mim, o que posso e devo pedir a mim própria é que saiba quem sou, o que me trouxe até ao dia de hoje. Conhecendo a minha linha de vida, assinalando os episódios mais marcantes – tanto positiva, como negativamente – como agi/reagi e o que aprendi em cada um desses momentos, que lições retirei e o que posteriormente apliquei na minha vida pessoal e profissional, permite-me ir mais longe em cada dia. De que tecido sou feita, como o fui entretecendo ao longo da vida e como criei a minha rede de conexões, nos episódios e locais por onde fui passando, dentro e fora do trabalho. Se apreciar devidamente este património de que disponho, poderei melhorar progressivamente e contribuir eficazmente para a cultura e o ambiente que me cerca.
“Limitem-se a ser vocês mesmos”, é um conselho que devemos seguir, com verdade, abertura de espírito e autenticidade. Só assim poderemos ouvir e ser ouvidos, compreender e influenciar outros; só assim seremos líderes positivos, interessados, inovadores e transformadores, a par com as nossas pessoas.
Gostaria de salientar cinco ideias para uma Cultura de Autoconhecimento e Autenticidade:
1. É um caminho de abertura aos outros/ao ambiente: pedir e receber feedback permite-lhe conhecer o impacto que as suas próprias ações estão a ter nos processos e nas pessoas; ouvir o que os outros têm para dizer, permite ver, sentir e perceber o que resultou, de forma a poder continuar ou alterar e fazer os devidos ajustamentos num futuro (mais) imediato.
2. Reforçando a ideia anterior, ter uma compreensão clara do seu pensamento e padrões de comportamento, vai permiti-lo transformar a qualidade das suas interações e entender melhor as pessoas; essa capacidade de empatia facilita melhores relacionamentos pessoais e profissionais.
3. Os monólogos internos e os pensamentos positivos conduzem-no mais longe: os sucessos do passado criam evidências da capacidade de fazer acontecer!
4. Ser líder de si próprio em conexão com a equipa, com humildade para aprender e crescer continuamente, saindo da zona de conforto e alargando o potencial de cada um.
5. Cultivando a adaptabilidade, confiança, convicção, credibilidade, o conhecimento e maturidade no seio do sistema, devidamente alicerçado na cultura da organização, mas sim, também, com a sua própria singularidade e coerência, que tão bem o definem.
É fundamental ter a coragem de expressar o próprio ponto de vista, pois é o seu contributo particular que o torna um elemento diferenciador e original, que sabe “jogar em equipa” e que a torna capaz de enfrentar os desafios de hoje e de amanhã.
Partindo do Autoconhecimento e Autenticidade para a Unidade e Coesão.
– E na sua Empresa, qual a prática que têm seguido para cultivar a Autenticidade e Originalidade da Equipa?
Gostava de ouvir a vossa história e conhecer os desafios da sua Equipa e Organização.