Longe vão os tempos em que o trabalho do “patrão” era definir caminho e mandar fazer. Não significava que os empregados gostassem, apenas se resignavam ao “é assim porque sim”. As prioridades mudaram e as gerações têm tido diferentes comportamentos consoante as experiências vividas.
Durante muito tempo o pensamento reinante era de escassez: “Temos de trabalhar muito”; “Temos de poupar tudo o que conseguirmos”; “Não gastar”; “Remendar tudo”; “Não dizer o que temos para não o perder”. Os nossos antepassados passaram por períodos históricos de fome, guerras e revoluções. Períodos houve em que a única segurança era ter um trabalho. Empreender era para os poucos que se arriscavam a sair da sua zona de conforto. Então o que fez com que estes corajosos homens (e por vezes mulheres) tivessem arriscado a segurança do familiar, do conhecido, para se atirarem (muitas vezes sem qualquer rede de apoio) para os seus sonhos?
Hoje vou partilhar contigo a história de um coachee meu. Um homem simples, sério, à moda antiga. Da época em que a palavra ainda tinha peso, ainda tinha valor. Começou por trabalhar nas oficinas da Renault, mas muitas vezes era chamado para ajudar a nivelar terrenos e preparar caminhos. Munido de um simples tractor, percebeu que ganhava muito mais fazendo o que ninguém gostava (“porque ninguém gosta de mexer na porcaria, todos querem trabalhos limpos”), do que trabalhando por conta de outrem. E arriscou. Largou um emprego seguro onde era reconhecido pela sua astucia e investiu no seu trabalho secundário. Rapidamente lhe reconheceram competências e começou a ter muito trabalho para uma só pessoa pelo que começou a contratar. Não pensem que foi tudo fácil, não foi e “lidar com pessoas nunca é fácil”. Hoje este é um negócio de família. O filho segue-lhe os passos, também empreendedor. Também sonhador. A filha, mais terra a terra controla tudo o que são papeis. Começou a fazê-lo em criança quando já nos seus tempos livres gostava de ajudar o pai. O tempo passou, a empresa cresceu.
Crescimento implica dor. Implica desconforto. Implica aprendizagem e adaptação.
A empresa de que eu falo tem tudo para ser referência. Cresceu saindo sucessivamente da sua zona de conforto. Hoje, como tantas outras, precisa de se manter nesta linha de inovação e adaptação para ter futuro. Mas… E as pessoas? Como fazer com que as pessoas façam o que têm de fazer com empenho? Com brio nos resultados? Com gosto pelo que fazem?
Este é claramente um ponto em que conseguimos ajudar. Como? Levando os líderes numa viagem de autoconhecimento, conhecimento dos outros e acima de tudo desenvolvendo a sua inteligência emocional.
Um programa de activação de grupos que envolva 15 lideres (começando pelo CEO) pode impactar 100 dentro dessa empresa e o percurso é simples. Bastam estes 6 passos que quero partilhar contigo:
- Avaliação – “Não se gere o que não se mede”, esta frase de William Deming está na base de qualquer melhoria percepcionada que ocorra. Nós só podemos analisar se houve alteração se não soubermos como estava quando começou o processo de mudança. Então se queres que aconteça alguma mudança o 1º passo é sempre saber e registar como está o que queres que mude!
- Assumir controle – Sem regras não há prestação de contas, sem prestação de contas não conhecemos o compromisso, não existe controle. Então o 2º passo tem de ser a aceitação das regras e parâmetros. Só com regras é possível “ir a jogo”.
- União – Sabem a diferença entre um grupo de pessoas e uma equipa? É que na equipa as pessoas preocupam-se umas com as outras e procuram apoiar-se. O que vais fazer para fortalecer a relação entre os membros da tua equipa?
- Alinhamento – Se as pessoas já se importam umas com as outras então está na altura de procurarem o mesmo. Está na altura de apostar numa visão forte que todos partilhem. Há que saber o que porque fazem o que fazem e identificar-se com esse porquê.
- Compromisso – Compromisso gera performance. Já alguma vez viram um atleta chegar às olimpíadas a treinar quando calha? Um atleta de alta performance tem de querer muito e agir em conformidade.
- Crescimento – Para haver crescimento continuo tem de existir melhoria continua (kaizen em japonês). Como estão os processos dentro da empresa? Como se adaptam a qualquer questão “fora da caixa” que surja? Estão dispostos a mudar? A equipa está toda preparada para sugerir mudanças e implementá-las rapidamente? Quanto tempo precisaram para reagir a esta pandemia? Já estão a laborar a 100%?
Então quem és tu? Qual o teu papel na organização? Porque fazes o que fazes? Sentes a tua equipa motivada? Vês as pessoas empenhadas no que fazem?
Fala comigo. Envia-me um email para coach@actionbest.pt e tenho todo o prazer em ajudar-te com o primeiro passo e oferecer-te (sem custos) um levantamento do compromisso da tua equipa para que possas pôr os passos seguintes em andamento de uma forma consistente.